5 de abril de 2008

No convento com Kristal

Já estive em mais colos que um guardanapo.
Cansada de uma vida de pecados decidi permanecer por mais algum tempo aqui no Convento das Carmelitas Descalças.
Naturalmente não ando com os pés no chão.
Trouxe vários escarpins do Manolo Blahnik, que uso debaixo do hábito.
Eles até combinam com a vida religiosa. São divinos.

Fiz essas fotos do aniversário de Mére Dalva, e estou postando do laptop que o Monsenhor Dom Helber me deu, depois que fiz alguns favores bastante íntimos para ele.
O monsenhor é um gentleman. Ele também prefere as louras.
Não me venham dizer que existem freiras boas e freiras más.
No fundo são todas iguais – mais cedo ou mais tarde acabo descobrindo que são umas bruxas taradas e fedorentas.
A doce e bondosa Mére Dagoberta, a nossa madre superiora, por exemplo, come cacos de vidro no café da manhã, faz depilação total na virilha e usa arame farpado dentro das calcinhas.

Não sei se vou me acostumar eternamente a essa vida de silêncio, austeridade e reclusão.
Se você juntar religião, falta de sexo e muitas mulheres trancadas em um convento, acredite, isso só pode dar merda.

No entanto, tenho que admitir que entrar para o convento não me tornou uma santa.
Assim como entrar em uma garagem não me transforma em um carro.

Roda, santa !


Nun